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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Polícia captura falso pastor que havia desaparecido com 14 índios da etnia paumari.


Foto:Índios paumari num mutirão de limpeza na aldeia Crispim.


Um homem que se apresentou como pastor e estava desaparecido há mais de uma semana com 14 índios da etnia paumari que vivem na aldeia Crispim, no Rio Purus, foi preso na noite de sexta-feira (20) no município de Canutama (AM) durante uma operação que envolveu a Polícia Civil e funcionários da Funai (Fundação Nacional do Índio) no Amazonas.

Antônio Alenquer Pereira Pontes, de 45 anos, que tem passagem pela polícia como estelionatário, estava sumido desde o dia 12 de janeiro, acompanhado de cinco adultos, sete adolescentes de 12 a 16 anos, um menino pequeno e um bebê de colo.

Policiais civis e funcionários da Funai de Lábrea, Canutama e Humaitá, que participaram da operação, disseram que os indígenas aparentemente estão bem.

O falso pastor estelionatário será transferido de Canutama para Lábrea, onde será interrogado e possivelmente indiciado por aliciamento de menores. Os paumari também serão interrogados em Lábrea.

A Funai de Lábrea comandou a operação com policiais das três cidades. Enquanto em Lábrea continuavam investigando sobre os antecedentes de Antônio Alenquer Pereira Pontes, a policia de Canutama iniciava as buscas no Rio Mucuim, afluente da margem direita do Rio Purus.

Segundo relato do coordenador regional da Funai de Lábrea, Armando Soares, no trajeto a polícia encontrou os paumari. Os indígenas estavam todos juntos, se dirigindo para Canutama.

Indagados sobre o falso pastor, os indígenas informaram que o mesmo havia pedido para parar em uma comunidade ribieirinha chamada Belo Monte, na beira do Rio Purus.

Os funcionários da Funai e os policiais pediram que os paumari prosseguissem no caminho, mas permanecessem em Canutama, e seguiu na direção de Belo Monte, onde prendeu o falso pastor.

Ainda na noite de sexta, o falso pastor foi transferido para a delegacia de Canutama, onde aguarda transferência para Lábrea.

Por: Oiara Bonilla
Fonte: Blog da Amazônia  

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