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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Delegado da PF estima que 1,5 tonelada de drogas entra em MT a cada 15 dias

Com base nas frequentes denúncias de aviões de pequeno porte que sobrevoam quase que diariamente a região do Pantanal mato-grossense em voos de baixa altitude para escaparem dos radares, a Polícia Federal (PF) estima que mais de 1,5 tonelada de drogas vinda da Bolívia entra em Mato Grosso a cada 15 dias. Isso significa que até três toneladas de drogas podem estar sendo descarregadas no Estado em um mês, sendo que depois parte desse entorpecente toma outros rumos sendo distribuído para todo o país.

A estimativa é do delegado da PF, Josean Severo que comandou a operação que resultou na apreensão de 413 quilos de cocaína, cerca de 750 mil dólares e na morte de dois homens apontados como traficantes. A ação foi executada, ontem, em Poconé (região sul), em parceria com a Polícia Militar por meio de uma equipe de dez homens do Batalhão de Operações Especial (Bope) e outros nove integrantes do Centro de Operações Aéreas (Ciopaer). O dinheiro apreendido passará por perícia para confirmar se são notas verdadeiras. Se for, depois existe todo um trâmite burocrático até ele ser destinado a algum órgão.

Da PF, haviam dois agentes no local do confronto enquanto outros 12 estavam espalhados em outras duas pistas de pouso que também eram monitoradas. Também foram empregadas duas aeronaves para transportar os policiais, sendo um helicóptero do Ciopaer e um avião de pequeno porte. O policial federal disse ainda que a região, apesar dos constantes monitoramentos por forças policiais, é considerada uma rota fácil para o tráfico internacional de drogas devido à proximidade da fronteira e o fato de os aviões, a maioria de origem boliviana, voarem baixo dificultando o rastreamento. Em muitas situações eles fazem rasantes passando a poucos metros acima das copas das árvores.

A operação foi realizada na fazenda, localizada a cerca de 30 quilômetros de uma pousada, que teve uma de suas pistas de voo usada sem autorização, pelos traficantes para descerem com a aeronave e fazer o descarregamento da droga. Um funcionário do hotel, 34 anos, participava da quadrilha e foi o único preso na ação. O delegado do caso disse que ele confessou que ajudava os traficantes auxiliando na parte logística e receberia R$ 1 mil por isso. Contudo, o policial federal garante que não existe envolvimento do hotel com os traficantes.

Durante coletiva, esta tarde, o delegado da PF, juntamente com comandantes do Bope, do Ciopaer e da Polícia Militar, informou que a droga veio da Bolívia, mas o destino ainda é desconhecido. Ele preferiu não revelar o valor em reais que a carga de drogas apreendida está avaliada. Disse apenas que é superior ao montantes de 750 mil dólares apreendidos dentro de uma mochila que seria usado para pagar o entorpecente. O dinheiro foi interceptado quando seria colocado dentro do avião de origem boliviana. O delegado Josean Severo disse ainda que as equipes policiais chegaram a efetuar alguns disparos contra o avião para impedir a decolagem. No momento da abordagem a aeronave ainda estava no solo. Com os disparos, teve o trem de pouso quebrado e permanece no local da ação, que é de difícil acesso.

Confronto e morte de traficantes
De acordo com Severo, a região é bastante alagada, um local bastante inóspito, o que dificultou a captura do piloto que conseguiu fugir do cerco policial. Rondas foram feitas, inclusive com sobrevoos de helicóptero, mas ele não foi preso. A ação, que começou na terça-feira (2), já foi encerrada. Antes, porém, foram três meses de investigação, até a decisão de colocar equipes de campana para monitorar três pistas de pouso da região. Em uma delas, foi que o avião com a droga desceu e os ocupantes foram surpreendidos. De acordo com o delegado, haviam duas pessoas na aeronave, sendo o piloto que fugiu e o copiloto que foi morto a tiros. Além deles, no solo estavam outras duas pessoas sendo o funcionário do hotel e outro homem que estaria armado, atirou contra os policiais e foi alvejado, morrendo no local.

Além do delegado da PF, também participaram da coletiva, o tenente-coronel da PM, Otomar Pereira, o major do Bope, Januário Batista e o coordenador do Ciopaer, Airton Siqueira Júnior. Todos lamentaram as mortes dos suspeitos, ressaltando que não houve outra opção senão revidar, uma vez que as equipes policiais foram recebidas a tiros. Mas nenhum policial foi atingido. Duas pistolas, que segundo os policiais, estavam com os traficantes, foram apreendidas, sendo uma 9 milímetros e outra ponto 40.

Os corpos dos dois mortos continuam no necrotério do Pronto Socorro de Poconé. O delegado da PF, garante que não houve um terceiro morto, como "garantiu" um funcionário da unidade, ontem. Os mortos já foram identificados extraoficialmente, mas a Polícia Federal disse que vai aguardar a identificação oficial para só então informar os nomes. O delegado adiantou, no entanto, que inicialmente foram identificados como sendo um boliviano e outro brasileiro. Uma equipe do Instituo Médico Legal (IML) de Cuiabá, segundo o delegado, deverá se deslocar até Poconé para realizar os exames de necropsia.

Advogada da pousada, Rubia Salah Ayoub, disse que a empresa instaurou um procedimento de sindicância para apurar a conduta do funcionário, até porque precisa ser levado em conta as questões trabalhistas. Informou ainda um posicionamento sobre o provável desligamento dele da empresa, deverá sair em um prazo de 48h. Ressaltou, porém, que o caminho indica para o desligamento dele, mas antes precisam apurar há quanto tempo ele estava envolvido com a atividade criminosa de ajudar traficantes.

Em nota à imprensa, a pousada confirmou a prisão de empregado da empresa por envolvimento com a atividade ilícita, mas afirma ser um fato de total desconhecimento da administração do hotel. "Para o ato criminoso, foi utilizada uma das pistas de pouso homologadas desta reserva. O Sesc Pantanal informa que colaborará permanentemente com os órgãos policiais para a perfeita elucidação do episódio delitivo, tendo aberto procedimento interno de sindicância para cooperar com as investigações. O Serviço Social do Comércio Sesc lamenta os acontecimentos ilícitos ocorridos em sua Reserva e estará sempre à disposição das autoridades, visando contribuir com as ações de repressão a tais crimes e outros de qualquer natureza", diz trecho do comunicado.

Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital



Ministra diz que Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) será implantado até o fim do a


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse ontem (3) que o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SiCAR) deve ser implantado até o fim do ano, o que permitirá garantir uma base única de dados sobre o panorama ambiental no Brasil. Em audiência na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, a ministra disse que 25 estados e o Distrito Federal já aderiram ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).

De acordo com Izabella Teixeira, apenas Mato Grosso não assinou o acordo de cooperação com o governo federal. “Todos os atos normativos [para a regulamentação do cadastro] estão prontos, mas preciso assegurar as condições de operacionalização”, disse ela.

Segundo a ministra, o governo federal está providenciando suporte técnico e financeiro para a implantação do CAR nos estados e municípios. O Fundo da Amazônia disponibilizou uma linha de crédito de R$ 266 milhões para financiar a implementação do cadastro nos estados da região e já foram aprovados projetos no Pará, no Amazonas, em Tocantins e no Maranhão. Ela também informou que 11 estados vão receber recursos de R$ 100 milhões para a preservação do Cerrado.

De acordo com Izabella Teixeira, o governo brasileiro concluiu “a maior compra de imagens de satélite já feita de uma única vez no mundo” para identificar áreas que ainda não haviam sido mapeadas. As imagens de satélite serão doadas aos estados. A ministra disse que 17 estados mais o Distrito Federal vão utilizar o sistema de cadastro ambiental da pasta do Meio Ambiente e os outros nove desenvolverão sistemas próprios.

A ministra rebateu as críticas da bancada ruralista de que o governo estaria introduzindo novos mecanismos não previstos no Código Florestal. Segundo ela, o Certificado de Regularização Ambiental (Cram) e o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (Prada) não ferem a lei.

Izabella explicou que o Cram é concedido ao proprietário rural que cumprir as exigências de reserva legal e de área de preservação permanente (APP). O Prada visa à regularização ambiental. A ministra lembrou que os produtores rurais serão obrigados a fazer o cadastro. “É como se fosse um imposto de renda, o produtor terá a obrigação de preencher o seu CAR e nós teremos, como poder público, de analisar esse cadastro”.

Edição: Davi Oliveira

Reportagem de Ana Cristina Campos, da Agência Brasil



Lucas: empresa doa R$ 100 mil para ampliação de hospital

Uma empresa, especializada em equipamentos para criação de aves e suínos, foi a primeira a contribuir com as obras de ampliação do Hospital São Lucas. Esta manhã, na reunião com o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, e o vice Miguel Vaz, diretores anunciaram a doação de R$ 100 mil para as obras de ampliação. A Fundação Luverdense de Saúde e o hospital não têm donos, ou seja, pertencem à sociedade. Assim, qualquer pessoa interessada pode fazer doações para a construção. A previsão é de que as obras iniciem ainda este ano, após conclusão do projeto. A expectativa é que sejam investidos aproximadamente R$ 7 milhões.

O projeto de ampliação está sendo elaborado por engenheiros voluntários e alguns cedidos pela prefeitura. Miguel destacou que hoje foi fechado um cronograma para a execução dos projetos. "O projeto de ampliação do hospital foi um compromisso nosso assumido ainda ano passado. Estamos trabalhando desde o início do ano e agora nós formamos uma equipe de profissionais engenheiros que vão cuidar de cada um dos projetos especificamente, como por exemplo, estrutural, elétrico, hidráulico, sanitário, cada um na sua especialidade, são um grupo de oito engenheiros que se colocaram à disposição da Fundação Luverdense de Saúde para fazer este trabalho".

O projeto de ampliação prevê a construção de 2.632 metros quadrados. O projeto vai ampliar o centro cirúrgico, passando para seis salas, também prevê a construção de 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo dez leitos para adultos, cinco neonatais e cinco pediátricos. Também serão construídos novos leitos para maternidade, um centro de imagens e dez novos consultórios médicos.

Para a execução dos projetos, os profissionais voluntários se subdividiram por setores. A engenheira civil Edlaine Daniela Siriani fará o projeto de segurança, o engenheiro sanitário Nildo Borges o projeto hidrosanitário e ambiental, a arquiteta Denise Boscoli e a engenheira civil Ivanir Ganzer vão fazer o projeto arquitetônico, a arquiteta Letícia Alves Berté os licenciamentos, e, o mestre de obras Valdemar Janing ficou responsável pela execução do projeto.

Fonte: Só Notícias com assessoria



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