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terça-feira, 30 de setembro de 2014

O PERIGO NA PRÓXIMA CURVA, OU DENTRO DE UM BURACO


Apelidada de Rodovia Transamazônica que leva a chancela de Rodovia Federal (BR) a estrada carroçável, vicinal, ou ramal TRANS-AMARGURA, (trecho Itaituba/Jacareacanga) continua fazendo vitimas, nas suas acentuadas curvas, ingrimes aclives, assustadores declives, e péssima pavimentação de piçarras soltas em alguns trechos, alem de quilométricos trechos esburacados, para não se falar sobre a inexistencia  de sinalização de uma estrada sem acostamento.


Este é o cenário dantesco do abandono o qual é submetida as pessoas que transitam nessa estrada caótica, perigosa com enorme índice de acidentes inclusive com vitimas fatais.


Mesmo com a falta de sinalização nessa estrada, vulgarmente conhecida como Rodovia Federal (Pasmem!!!!), isso não se constitui o grande problema para quem trafega nesse trecho, vez ,que na verdade a estrada tem uma sinalização característica de uma ESTRADA DA MORTE, ja que  os locais mais perigosos, é perceptível a existências de toscas cruzes improvisadas de um galho  de árvore (se cupim não destruiu) para demarcar mais um  local em que uma vidas se foram. É a homenagem póstuma de familiares, a seus heróis que resolveram desafiar a RODOVIA DA MORTE.


Um alento poderia surgir, e se dizer -Calma o inverno está chegando, ja vai começar a chover, -  e por incrível que se possa aparecer surge para  o desespero  de todos a certeza que no inverno as coisas tendem a piorar ja que é com a estrada lisa, esburacada, e sem sinalização, que a maioria dos acidentes ocorrem, e para se mostrar mais a realidade em que vivemos, podemos dizer que com os imensos atoleiros até carros são sepultados nessa estrada que envergonha nosso país que veste-se de rubro sendo tão desavergonhadamente desgovernado


Tantas vidas de pessoas conhecidas e isso ja é comum em nossa região, foram ceifadas nessa horrivel estrada e nossas autoridades, quando muito solicitadas, mandam apenas  jogar piçarras que ficam soltas, colocando ainda mais em risco os veículos que ousam por serem obrigados a trafegarem nessa artéria, que é menos cuidada que um ramal ou varador para as centenas de garimpos que infestam nossa região, ao menos por la se anda a pé, e o pior que pode suceder aos transeuntes e pegarem uma topada e ficarem com a unha encravada ou racharem o calcanhar; mas aí tem mercúrio e podólogo, e na TRANS-AMARGURA,é caixão e vela preta.


Neste sábado (27/09) retornando de uma viagem a Itaituba uma Pick-up da Secretaria de Saúde Indígena, em trabalhos de  promoção de saúde  sofreu um sinistro, e felizmente desta vez se contrariou  os efeitos estatísticos que engordam  a maioria dos acidentes  nessa estrada carroçável: não ocorreram vitimas fatais, felizmente.

No momento em que esbravejamos nossa indignação fazendo eco à tantos gritos desesperados  que se ouve no silencio, quem sabe da vida e da morte de centenas de pessoas que transitam no momento da fabulosa Rodovia 230. Valha-nos quem mesmo?



Por: Walter Azevedo Tertulino

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